Exercício 1
“A auto-regulação da aprendizagem subsume os conceitos de motivação e cognição enfatizando a sua inter-relação. Apresenta um carácter motor sublinhando a agência do sujeito como uma condição para aprendizagem.” (pág. 160, Rosário, et.al, 2006)
De acordo com Zimmerman (1989), para maximizar o desempenho escolar é necessário potenciar e actualizar a capacidade do aluno para aprender, devendo estes coordenar as aptidões cognitivas, metacognitivas e motivacionais por serem fulcrais no binómio ensino-aprendizagem e contemporâneas do conhecimento dos conteúdos. Por outras palavras, “a auto-regulação da aprendizagem é entendida como um processo activo em que os sujeitos estabelecem os objectivos que norteiam a sua aprendizagem, tentando monitorizar, regular e controlar as suas cognições, motivação e comportamento com o intuito de os alcançar” (Rosário, 2004b, p. 37).
Assim, a auto-regulação é um processo que vai exigir uma participação activa do indivíduo, tendo este, plena consciência dos objectivos a atingir, conhecendo as exigências da acção que quer realizar, discriminar e organizar os seus recursos internos e externos para a concretização da acção. Deverá avaliar o nível de realização atingido e alterar os procedimentos utilizados se o resultado a que chegou não o satisfaça. Também se depreende que a auto-regulação é um processo cíclico e complexo que depende da motivação do indivíduo e de um sentido de auto-eficácia para aprender. Como refere Zimmerman (2001), a aprendizagem só pode ser considerada auto-regulada, se envolver o uso de estratégias específicas para se alcançar objectivos, nomeadamente, académicos, tendo como base as percepções de auto-eficácia. Ao nível escolar o aluno motiva-se em envolve-se nas actividades de aprendizagem, caso acredite que com os seus conhecimentos e habilidades poderá adquirir novos conhecimentos e melhorar essas mesmas habilidades. Esse aluno deverá seleccionar actividades e estratégias de acção que poderão ser executadas por ele e abandonará outros objectivos e acções que não lhe representem um incentivo. Com fortes crenças de auto-eficácia, o esforço estará patente desde ao início e durante o decorrer do processo de forma perene, mesmo que existam dificuldades.
Grupo 2: Ana Borges, Ana Ferreira, João Grilo, Joana Vaz
Sem comentários:
Enviar um comentário