terça-feira, 7 de junho de 2011

Pesquisas e outras indicações (e uma reflexão para terminar o semestre)

Olá a todos.

O semestre está no fim. Foi um árduo trabalho de investigação e de desenvolvimento de actividades. Fica sempre a sensação de querer ter feito melhor, de que podia ter desenvolvido mais trabalho. A verdade é que a conciliação da pesquisa e dos trabalhos do mestrado com a prática diária docente ( aliada às novas sevícias com que foi desenvolvida a avaliação docente - que vai determinar 19 anos depois se eu sei ou não dar aulas) ... permitiu-me desenvolver o trabalho possível.

Numa vertente final, adquiri novos conhecimentos que me vão servir imenso para o desenvolvimento da tese, que deverá orbitar em volta do tema "Didáctica das línguas através do e-learning (Metodologias e estratégias de aprendizagem)". Gostaria que o grupo de estudos sobre a didáctica do e-learning (nas suas vertentes nas várias disciplinas - coisa que não existe em Portugal) que propus no almoço com os colegas fosse uma realidade, mas parece-me que não vai haver assim muita disposição nem espaço para o efeito... é pena, tanto sobre o trabalho colaborativo, e depois a tese tem que ser um trabalho solitário. Que ironia.

Mesmo assim apresento esta minha vontade de continuar a partilhar convosco o trabalho de pesquisa que vou fazendo:

O trabalho que é este Portfolio já pode ser considerado uma vitória, uma vez que foi a disciplina de PAOL que contribuiu para a sua fundação.

Os trabalhos sobre a auto-regulação e sobre a auto motivação, sobre as quais destaco as seguintes leituras:

http://www.ipv.pt/millenium/millenium34/18.pdf
http://www.secth.com.br/imagens/editor/e-book/manual_de_motivacao.pdf

aliado à mesma temática, o conceito de auto eficiência...

http://des.emory.edu/mfp/Bzuneck2.pdf
http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/aps/v25n4/v25n4a09.pdf

(este útimo muito interessante para os docentes, pois refere os reflexos da sua aplicação nas disciplinas de Português e matemática)

e o trabalho de Vygotsky, que continua ainda hoje a ser uma referência nos métodos de ensino-aprendizagem.

http://www.linguaestrangeira.pro.br/artigos_papers/ludico_linguas.htm (a possível aplicação da sua teoria no ensinos das línguas)

Ficam ainda muitas interrogações acerca de como podemos plicar estes métodos ao ensino das línguas à distância, mas essa é uma interrogação que me vai acompanhar no futuro, e também noutros posts que irão surgir neste Portfólio.

Saúde e sorte.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Constructivismo e construccionismo

Encontrei esta apresentação muito interessante que faz a distinção entre contructivismo e construccionismo. Um Trabalho a apreciar.


A teoria de Socioconstrutivista de Lev Vygotsky

O pensamento de Lev Vygotsky, numa apresentação muito simples e eficiente. Como deveria ser tudo. Por acreditar que o nosso trabalho é partilha e colaboração, aqui a coloco para que a possam apreciar.

Portefólio de Bloom

Um portefólio dedicado à pesquisa acerca de Didáctica, Pedagogia e Taxonomia de bloom.

Espero que seja uma leitura interessante, pelo trabalho que exigiu e envolveu, seria uma pena não o partilhar neste espaço.

Saúde e sorte!

Comentários às aulas preparadas pelos grupos

Feedback relativo à proposta de aula do:

GRUPO 1
Após uma análise cuidada do trabalho apresentado pelo grupo 1, o grupo 2 vem por este meio apresentar as suas observações acerca do tema:
A aula experimental apresentada pelo grupo 1 apresenta-se de forma adequada e integrada de forma lógica dentro dos objectivos para o curso em que encontra integrada.É uma aula que, contextualizada dentro do programa apresentado no início do curso, define claramente os seus objectivos e as actividades que pretendem desenvolver no educando as competências previstas.
A aula, que se baseia no Powerpoint está bem ilustrada, embora os recursos multimédia pudessem mais ricos, a inclusão de um podcast ou de um ficheiro multimédia com um vídeo tornaria mais acessíveis os conteúdos para os formandos.
salientamos a inclusão de um quizz para que os alunos possam consolidar as suas aprendizagens, embora o feedback não seja imediato, o que acaba por impedir as acções de auto-reflexão e de melhoramento no momento. A inclusão de uma questão de resposta aberta convida à análise e ponderação acerca das aprendizagens, o que é de saudar.
De salientar ainda a quantidade de prompts que convidam a um melhor estudo acerca do tema e a um espaço de auto-aprendizagem que é uma virtude nesta aula, bem com a adequação de sobriedade e rigor gráfico da plataforma bem como da apresentação, que está de acordo com o tema tratado.

GRUPO 4
Ao analisarmos a aula do grupo 4, consideramos que os colegas estão de parabéns. A planificação da aula refere de forma explícita o tema, público-alvo, objectivos de aprendizagem redigidos de forma correcta, quer para a aula em análise, quer para a unidade temática em que se insere, contextualizando-a. Estão também enumerados conteúdos, competências e a avaliação relativos à mesma, sendo que uma das estratégias de avaliação será um e-portefólio.
A aula constrói-se a partir de uma apresentação agregadora de múltiplos recursos e de outros objectos de aprendizagem, contribuindo para uma variedade de actividades: hotpotatoes de vários tipos, actividades em grupo, actividades individuais. Este aspecto é importante visto ir ao encontro da teoria das múltiplas inteligências de Gardner. A apresentação da aula poderia estar mais bem conseguida a nível visual mas apresenta uma linguagem adequada ao nível de inglês pretendido, sendo a apresentação redigida de forma a que o aluno se sinta motivado e próximo do objecto de aprendizagem que está a explorar, de forma a que este sinta que o percurso que vai percorrer é individual e o objecto personalizado, através do uso da segunda pessoa do singular e de interrogações e reflexões dirigidas ao aluno. A apresentação, a partir da qual se constrói a aula, apresenta um índice e objectivos de aprendizagem, contribuindo para um momento introdutório bem estruturado. Ao longo da apresentação também podemos observar momentos promotores de auto-avaliação e reflexão, contribuindo para a auto-regulação do aluno e para que este se torne progressivamente autónomo. Para este último aspecto também contribui uma lista de recursos externos que permitem ao aluno pesquisar e explorar os conteúdos apresentados, consoante as suas necessidades e aprendizagem. Outro aspecto bastante positivo a referir é o facto de os professores/tutores disponibilizarem os seus contactos, mostrando-se disponíveis e acessíveis para mediar as aprendizagens dos alunos.
Consideramos que, no geral, o grupo apresentou um bom trabalho!

GRUPO 5
Gostaríamos de dar os parabéns ao grupo 5 pela aula que preparou. O website criado é claro e objectivo, estando o objecto de aprendizagem disponibilizado enquadrado e adequado ao que se pretende, bem como devidamente enquadrado ao nível de estratégia pedagógica. Ao enunciarem a estratégia pedagógica salienta-se uma preocupação em promover-se uma aprendizagem autónoma e flexível, assim como uma concepção de professor enquanto mediador de conhecimentos que os alunos terão a oportunidade de aprofundar mediante as tarefas propostas.
Relativamente ao objecto de aprendizagem em sim, isto é, a apresentação, esta é clara, objectiva, apresenta um aspecto gráfico motivador e profissional. Encontra-se também muito bem estruturada, começando por ser referido o conteúdo/tema a ser abordado, os objectivos que o aluno deverá atingir (centrando-se no aluno e ajudando-o no seu processo de auto-regulação), referindo as palavras-chaves que surgirão ao longo da mesma, o suporte técnico necessário e apresentando links exploratórios para que os alunos, de forma autónoma possam aprofundar conhecimentos consoante as suas necessidades ou interesse.
A aula proposta apresenta também momentos intercalados de avaliação, permitindo aos alunos, através de uma actividade prática de carácter formativo, autovaliarem-se e apropriarem-se do conhecimento, desenvolvendo as suas competências no tema proposto.
Por todos os aspectos referidos, achamos que esta actividade de aprendizagem está adequada ao público, modalidade de ensino e objectivos propostos, considerano nós que este desafio foi superado pelos colegas.

GRUPO 7
Boa tarde.
Tendo em conta uma observação cuidada da aula apresentada pelo grupo 7, o grupo 2 vem por este meio expor o seu comentário.

Significado da aprendizagem para o aprendente.
Esta aula destina-se claramente a um púbico adulto e com uma série de conhecimentos anteriores que permitirá desenvolver a aprendizagem aqui trabalhada. A aula está esquematizada de uma forma muito funcional, o que clarifica em muito a sua organização. O trabalho de pesquisa é ajudado pela introdução teórica, bem como pela vídeo motivacional, que, mais do que explicar, induz nos alunos um tipo de dúvida que os faz procurar o seu própria aprendizagem e assim chegar ao conhecimento, o qual é explicitado na actividade final da aula.

Autonomia no processo de aprendizagem.
o processo de aprendizagem preconizado pelo grupo 7 pressupõe uma autonomia total da parte do aluno, pelo que
O aspecto gráfico da aula, embora não sendo inovador é sóbrio e funcional, o que permite ao aluno desenvolver o seu percurso formativo. O facto da aula estar dividida em 2 seria confuso para o aluno não fosse o facto de se encontrar explícito na apresentação. Esta aula necessita de conhecimento a à priori por parte do aluno do interface a utilizar, e o facto da apresentação, no final voltar ao início sem indicação pode tornar a aprendizagem algo complexa.
O facto de não preconizar trabalho de grupo acaba por não ser um incentivo ao trabalho cooperativo, e logo á troca de ideias e reflexão.

Aprendizagem por pequenas unidades e prompts
Embota o objecto desta aprendizagem não seja acessível, tendo em conta a sua natureza, a aula encontra-se correctamente dividida, e com acesso a literatura facilitadora bem como mais locais onde o aluno pode continuar a desenvolver a sua aprendizagem de forma correcta e segura

Feedback
O facto do feedback ser imediato e também acontecer "a posteriori" pode trazer muita motivação ao aluno, o qual assim se encontra a ser acompanhado de forma a manter elevado a sua auto-regulação a fim de desenvolver a sua aprendizagem.

GRUPO 8
Boa tarde, colegas!
Devido à idade e imaturidade do público-alvo partimos do pressuposto que a aula apresentada é um complemento à aula presencial.
Contudo, consideramos que a aula está bastante interessante e é adequada aos destinatários.
A plataforma é de fácil utilização por parte dos alunos à excepção, na nossa opinião, das wikis que poderão ser um pouco de difícil formatação para alguns alunos.
A aula é iniciada com a apresentação de um filme sintético e de curta duração (2 min 10 seg) sobre o ciclo da água. Acreditamos que é uma estratégia apropriada uma vez que a aprendizagem é estimulada pela via auditiva e visual. A duração do vídeo é a ideal pois requer atenção por um curto período de tempo, sendo este um aspecto importante em ter em consideração nesta faixa etária.
Após este momento, são propostas diferentes actividades de investigação (experiências). O facto de cada grupo realizar apenas uma experiência irá proporcionar um momento de “apresentação à turma” onde os alunos deverão explicar a experiência realizada e divulgar as conclusões a que chegaram. Todavia, pensamos que ficou pouco explícito de como se irá processar as experiências: cada aluno realizará em sua casa e depois debaterá os resultados observados ou levarão a cabo a experiência na escola com a orientação do professor?
A inclusão de hiperligações para aprofundamento dos conhecimentos é essencial favorecendo uma aprendizagem de forma autónoma consoante as suas necessidades ou interesse.
Gostámos particularmente do último link uma vez que tem um ambiente de aprendizagem apelativo, é intuitivo, explica com uma linguagem adequada e permite o aprofundamento no momento caso o aluno o deseje (imagem em anexo).
Assim, sugeríamos que este fosse a primeira sugestão uma vez que, devido às atitudes características da idade dos aprendentes, duvidamos que estes percorressem todas as hiperligações sugeridas.
Os jogos e os quizzes são uma mais-valia, em particular, nesta idade pois é uma forma lúdica de aprender e de o aluno auto-avaliar o seu conhecimento.
A apresentação termina com a auto-avaliação formal do aluno sobre o seu desempenho, processo fundamental para uma aprendizagem significativa.
Um outro aspecto que considerámos interessante foi o “Contrato de Aprendizagem”. Este co-responsabiliza o aluno, o Encarregado de Educação e o professor pela aprendizagem, situação extremamente importante nesta faixa etária.
Assim, o grupo 2 felicita o grupo 8 pelo trabalho desenvolvido!

Exercício 3

Com base no socio-construtivismo, o e-learning coloca o aluno no centro do processo de ensino aprendizagem e a auto-regulação coloca ênfase no aprendente. O e-learning pretende através das suas actividades de aprendizagem, dos recursos multimédia, das situações de aprendizagem colaborativa, de feedback dos outros agentes envolvidos, colocar o aluno no centro do modelo de aprendizagem autoregulada.
As crenças dos alunos e as experiências vividas anteriormente, serão capazes de levar os alunos a esforçarem-se para adquirir conhecimentos e contornar obstáculos.
As actividades são sequenciadas numa plataforma CMS, levando o aluno a monitorizar os seus resultados ( através da avaliação formativa), permitindo a reflexão sobre estes. O feedback quer dos professores quer dos colegas (utilizando os fóruns , wikis ou trabalhos entregues), permitirão a evolução da aprendizagem através da escolha de novos objectivos e estratégias.
Através do “tracking” é possível registar o que se aprende, quando se aprende e com que meios se aprendeu. Quando bem explorado pelo professor, permite ao aluno manter a motivação, percepcionar o seu progresso e os objectivos alcançados.
Grupo 2: Ana Borges, Ana Ferreira, João Grilo, Joana Vaz

Exercício 2

Exercício 2
Em que medida as aulas que estão a preparar ajudam os alunos/aprendizes a:
a)Não adiar as tarefas de aprendizagem…
b)Serem autónomos na utilização/procura de recursos para aumentar o seu conhecimento dos conteúdos implicados…
c)Protegerem-se de factores distractores…
d)Identificar ideias principais…

Consideramos que as aulas que preparámos ajudam os alunos/aprendizes a não adiar as tarefas de aprendizagem visto que, a aula foi estruturada sob a forma de tarefas cuja complexidade vai sendo gradual. Consideramos que este tipo de estrutura ajuda os alunos a mentalmente irem fazendo uma checklist das tarefas que já concretizaram e simultaneamente das tarefas que vão desenvolvendo. O feedback imediato, conseguido através de exercícios hotpotatoes, e o registo que a plataforma moodle proporciona de todas as tarefas realidades, também constituiu um incentivo e uma ferramenta de auto-avaliação e regulação das competências a serem desenvolvidas, criando-se assim um ambiente propício à auto-motivação e ao não adiamento de tarefas.
A promoção da autonomia na utilização e procura de recursos por parte dos aprendizes para que aumentem o seu conhecimento dos conteúdos implicados foi um dos aspectos que nos levou a criar seis propostas de tarefas/recursos/páginas, integradas na secção “Procure saber mais”. Esta é uma secção de carácter não obrigatório, relacionada com o tema e que apresenta sugestões de páginas ou recursos, sendo que para esta unidade seleccionámos alguns com algum registo de algum humor. Esta secção foi pensada para promover e mediar a autonomia dos alunos, motivando-os a explorem os recursos que mais lhe suscitem interesse ou a procurarem outros que não os sugeridos.
Com o objectivo de levar os alunos a protegerem-se de factores distractores as tarefas vão intercalando momentos menos práticos com momentos mais práticos, de auto-avaliação e aplicação de competências, de forma a motivarem os alunos, incentivando-os a perseguirem os objectivos a que se deverão propor e enunciados no início da unidade.
Teve-se o cuidado prévio, ao preparar esta unidade de aprendizagem de ter em conta um público-alvo específico, determinado número de horas, objectivos, competências e momentos de avaliação. Todos esses elementos constam da planificação da estrutura da Unidade Curricular em que esta unidade de aprendizagem se insere. Por conseguinte, todos os materiais e recursos disponibilizados foram pensados tendo em conta os elementos dessa planificação e a modalidade em que esta iria decorrer. Tendo em conta todos estes factores, e antecipando algumas dificuldades ou problemas advindos da modalidade de ensino electrónico e do público-alvo em questão, teve-se um especial cuidado em criar objectos de aprendizagem e recursos que fossem ao encontro das necessidades dos alunos, que lhes permitam apropriar-se dos mesmos e desenvolver competências e aprendizagens significativas. Fruto destas preocupações é a forma como a unidade está estruturada: sob a forma de breves tarefas, individuais e colaborativas, que conduzam a um desenvolvimento gradual, pessoal mas também colaborativo, tentando-se criar um ambiente propício e motivador ao desenvolvimento cognitivo e afectivo.
Cumprimentos,
Grupo 2: Ana Borges, Ana Ferreira, João Grilo, Joana Vaz

Exercício 1

Exercício 1
“A auto-regulação da aprendizagem subsume os conceitos de motivação e cognição enfatizando a sua inter-relação. Apresenta um carácter motor sublinhando a agência do sujeito como uma condição para aprendizagem.” (pág. 160, Rosário, et.al, 2006)


De acordo com Zimmerman (1989), para maximizar o desempenho escolar é necessário potenciar e actualizar a capacidade do aluno para aprender, devendo estes coordenar as aptidões cognitivas, metacognitivas e motivacionais por serem fulcrais no binómio ensino-aprendizagem e contemporâneas do conhecimento dos conteúdos. Por outras palavras, “a auto-regulação da aprendizagem é entendida como um processo activo em que os sujeitos estabelecem os objectivos que norteiam a sua aprendizagem, tentando monitorizar, regular e controlar as suas cognições, motivação e comportamento com o intuito de os alcançar” (Rosário, 2004b, p. 37).
Assim, a auto-regulação é um processo que vai exigir uma participação activa do indivíduo, tendo este, plena consciência dos objectivos a atingir, conhecendo as exigências da acção que quer realizar, discriminar e organizar os seus recursos internos e externos para a concretização da acção. Deverá avaliar o nível de realização atingido e alterar os procedimentos utilizados se o resultado a que chegou não o satisfaça. Também se depreende que a auto-regulação é um processo cíclico e complexo que depende da motivação do indivíduo e de um sentido de auto-eficácia para aprender. Como refere Zimmerman (2001), a aprendizagem só pode ser considerada auto-regulada, se envolver o uso de estratégias específicas para se alcançar objectivos, nomeadamente, académicos, tendo como base as percepções de auto-eficácia. Ao nível escolar o aluno motiva-se em envolve-se nas actividades de aprendizagem, caso acredite que com os seus conhecimentos e habilidades poderá adquirir novos conhecimentos e melhorar essas mesmas habilidades. Esse aluno deverá seleccionar actividades e estratégias de acção que poderão ser executadas por ele e abandonará outros objectivos e acções que não lhe representem um incentivo. Com fortes crenças de auto-eficácia, o esforço estará patente desde ao início e durante o decorrer do processo de forma perene, mesmo que existam dificuldades.
Grupo 2: Ana Borges, Ana Ferreira, João Grilo, Joana Vaz

E porque chegou o fim de semana...

E quantos como ele não se queixarão do mesmo?...

Uma descrição de uma Oficina de B-learning

Este trabalho foi realizado na disciplina de MDC. Num princípio de partilha, espero que possam tirar partido da experiência e usá-la para a construção de mais e melhores trabalhos.

Este é daqueles que me orgulho!

Saúde e Sorte

quinta-feira, 2 de junho de 2011

PÓSTROIKA

E para todos os e-formadores,  um vídeo muito educativo.
História recente de Portugal em 3 minutos.



Saúde e Sorte!

Aula do grupo 2

O grupo 2 da disciplina de PAOL formado por Joana vaz, ana Borges, Ana Ferreira e João Grilo (este vosso humilde escriba), desenvolveu uma aula dedicada à abordagem da internet para um público de adultos info-excluídos.

Ficámos muito orgulhosos do nosso trabalho, e aqui o partilhamos.




Para o ver, basta clicar na imagem (e entrar como visitante).

Comentário a uma Aula Exemplo

Grupo 2- Ana Borges; Ana Ferreira; Joana Vaz; João Grilo
Aspectos motivacionais:

1. Significado da aprendizagem para o aprendente
A aula apresenta o tema do pensamento crítico, começando desde logo por suscitar o mesmo através de uma provocação feita com a famosa frase de Descartes (Cogito ergo sum). De seguida é apresentada a forma como se irá estruturar a aula e apresentados os objectivos de aprendizagem, para que o aprendente saiba de forma explícita que competências irá trabalhar ao longo desta sequência de aprendizagem. Como o primeiro objectivo deixa transparecer, desenvolver o “pensamento” crítico é uma competência transversal a todo o processo de ensino/aprendizagem, devendo portanto esta sequência ser do seu particular interesse.

2. Autonomia da aprendizagem
A aula está bem estruturada iniciando-se com a apresentação dos objectivos de aprendizagem e incentivando à estipulação de objectivos de aprendizagem pessoais.
Todo o processo de aprendizagem é extremamente orientado (Veja o vídeo, anote as ideias principais, revela as anotações, avalie, etc.). Salientamos o facto de a exploração do tema ser incidido exclusivamente numa página Web e só no final (após a avaliação) é sugerido a leitura de mais um artigo e o visionamento de um vídeo. Consideramos, então, que esta aula não estimula suficientemente a procura, a pesquisa e o aprofundamento de conhecimentos.
Uma vez que não é proporcionada qualquer actividade de interacção ou colaboração com os colegas, o debate e discussão de ideias também não foram explorados.
Consideramos a existência de momentos de auto-avaliação intermédios uma boa metodologia pois vai dando feedback ao aprendente, motivando-o nas suas aprendizagens.

3. Feedback
No que diz respeito ao feedback nos momentos de avaliação (quizzes e reflexão final), estes estão de acordo com a natureza da actividade: imediata nos quizzes e enviada posteriormente na reflexão. Contudo, os feedbacks dos quizzes, a nosso ver, não são muito bem conseguidos: se o aprendente acerta, o feedback é apenas “Correcto!” caso contrário apenas informa que está incorrecto e incentiva a “Tentar de novo!” estimulando a aprendizagem por “tentativa e erro”. Este deveria esclarecer o erro, justificando o porquê do mesmo, e/ou orientar o aprendente.
Consideramos interessante a existência de pistas no terceiro quis que poderão ser consultados antes e/ou depois da verificação das respostas.
Aspectos positivos:
Apresentação dos objectivos de aprendizagem e (“Acrescente os seus objectivos de aprendizagem.”)
Materiais apelativos, adequados, objectivos e concisos.
Momentos de avaliação formativa de naturezas distintas (escolha múltipla, sequência e completar espaços) e adequadas às orientações dadas (Ex. Pedir ao aprendente que “Anote os nomes dos diferentes elementos e a sua definição” e depois realizar o terceiro quis que consiste na aplicação e interpretação dessas informações com o preenchimento de espaços).
Aspectos negativos:
Ambos os vídeos são em inglês, não estando legendados, pressupondo um bom domínio da língua.
Os dois primeiros quizzes não avaliam, propriamente, os conhecimentos adquiridos com a aula uma vez que o seu nível de dificuldade é deveras reduzida sendo de possível resolução por exclusão de partes.
O número reduzido de perguntas dos quizzes.

4- Aprendizagem por pequenas unidades e Prompts

No caso desta aula, consideramos que esta já engloba em si o conceito da aprendizagem por pequenas unidades, estando a aula apresentada de forma a tratar um único conteúdo: o do Pensamento Crítico. Consideramos que esta unidade se encontra bastante bem tratada a nível teórico e com os dados necessários para que o formando possa evoluir na sua aprendizagem, sendo assim um excelente incentivo à construção de um conhecimento sólido e eficaz nas aulas/pesquisas seguintes.

No respeitante aos prompts, o grupo considera que a inclusão dos ficheiros hotPotatoes é sempre eficaz para que o formando possa aplicar em situações concretas o seu próprio conhecimento e assim auto avaliar-se, No entanto fica a sensação que o tipo de exercício e a sua resolução ficam muito aquém do esperado para este tipo de assunto abordado, pelo que consideramos que uma frase/puzzle, um texto lacunar e um exercício de escolhas múltiplas apenas com uma questão pouco irão ajudar o formando e poderão até deixá-lo com a sensação de que é demasiado conhecimento para tão pouca aplicação.
No caso da hiperligação à página internet, parece-nos adequada, e com o assunto bem estruturado. Além disso consegue complementar a aula dada, evitando o erro costumeiro que é torná-la redundante, ou apresentar um link redundante em relação à aula anteriormente apresentada.

Da educação para um mundo global

"Think global, act local"

Esta frase, moto dos movimentos global-ecologistas, tem toda a razão de ser neste blog, porque pensar um sistema educacional, ainda por cima assente numa lógica de e-learning, não pode ser dissociada de uma percepção de como funciona o mundo.

As realidades locais estão a ser alteradas por um processo de globalização que acaba por ter os seus custos, numa vertente que ainda não conseguimos apurar realmente quais serão as consequências dos actos que nestes tempos achamos, numa perspectiva muito "Real Politik" de que é assim que funciona o mundo, e sendo desta forma, pouco podemos fazer para o melhorar.

A consciência global de um problema é um ponto a favor para qualquer educador. Numa perspectiva de um formador on-line, como será que os aluno do continente americano, asiáticos ou da África sub-Sahariana verão os Europeus. Como poderá o formador on-line lidar com estudantes que acham que somos diferentes, e em muitos casos, responsáveis pelo desequilibro da qualidade de vida e da igualdade de oportunidades. Os problemas com os grupos extremistas islâmicos são, em grande parte consequência deste desequilibro. O que acontecerá quando toda a população mundial tiver consciência das consequências do nível de vida que levamos? Que consequências estão ainda reservadas para nós e para todos aqueles que arrastamos nesta espiral de consumo?

A percepção e assumpção do problema é a primeira condição para podermos lidar com ele no sentido de encontrarmos uma solução. Numa perspectiva @cológica, :-) preste atenção a este vídeo, no qual a activista e guru ambiental Annie Leonard explica como funciona o sistema do consumismo que alimenta o capitalismo, e como isso prejudica a vida de todos.

Saúde e sorte.

Mudando os paradigmas na educação

O investigador tem a um trabalho árduo, mas que é compensador. O trabalho de procurar sempre, um pouco mais além as respostas para as questões que acabam por ser a razão do seu trabalho. A syua responsabilidade é, como qualquer bom detective, descobrir onde poderá estar a ponta de um novelo que se encontra disperso, e trazê-lo ao conhecimento geral.

Na senda de uma pesquisa efectuada anteriormente, cheguei até este vídeo, onde Sir Ken Robinson, um investigador de renome mundial disserta acerca das mudanças na educação e como podemos alterar aquilo que está estabelecido, como sendo uma realidade.

O problema das realidades é que são temporais, e o sistema de Leis não se pode aplicar à educação (um dos factores pela tanta desconfiança acerca das chamadas "Ciências da educação"). Uma ciência baseia-se em conhecimentos empíricos, tem um método, uma taxonomia e uma série de dogmas testados e cridos como reais. A educação baseia-se em teorias que podem ou não ser testadas. E os alunos? como se sentem enquanto cobaias? e durante quanto tempo é considerada uma teoria viável tento em conta o tempo de duração e a sua adaptação ao "zeitgeist"?

Todas estas reflexões são espelho desta comunicação. Façam a vós próprios um favor e veja-na.
(para ter legendas, basta clicar no botão CC que se encontra na barra inferior do youtube.

Saúde e sorte.

A verdade sobre o que nos motiva

A professora Célia colocou este vídeo na página da disciplina de Psicologia da Aprendizagem On-Line. Encontrei o mesmo filme, agora com legendagem. É verdade que as legendas têm uma cor irritante e estão num português mais que questionável, pode até não estar completo, mas vale bem a pena assistir. É uma forma de ganhar tempo.
Agora lembrei-me de uma frase que a minha mãe costumava dizer: "estás para aí, sem fazer nada, a ler livros..." Glória a todos os leitores, que a curiosidade sempre os acompanhe.

Por ser um conferência brilhante sobre a motivação externa e interna, bem como um fomento fantástico à auto-motivação.

Porque Daniel Pink é um pensador e um orador brilhante.

Porque esta apresentação motiva e inspira todos os trabalhadores intelectuais do mundo.

Porque é demasiado boa para ser confinada à página Moodle do Campus Virtual da FCSH, aqui fica.

Saúde e sorte.

De uma vida dedicada ao ensino...

 
Há uma sensação que me ficou desde o primeiro ciclo. O cheiro da escola primária e o olhar da professora quando estávamos a falar uns com os outros, mesmo que não tivéssemos autorização. Sim, porque nesse tempo, era preciso pedir autorização aos professores para podermos falar uns com os outros. A verdade é que a professora sabia quando é que a conversa era acerca dos conhecimentos que podíamos partilhar, e quando era sobre outros factos mundanos que não eram para ali chamados (e aí sim, mandava-nos calar).

Ela pareceria que sabia....

O facto é que nessa época, ainda as professoras não davam muito peso ao trabalho de grupo, nem à partilha de conhecimentos. na realidade, a maioria das professoras mais se parecia com a professora do Charlie Brown,  "wo wo woo wo wo wooow wow wo wo". Parece que tive sorte. Acho que tive sorte. nunca é tarde para agradecer: "Obrigado D. Fernanda, por ter sabido ser diferente.

Saúde e sorte.

PS: Encontrei-a há uns anos. Quando lhe disse que agora era professor, comentou: "Tinha imaginado outro destino para ti..." com um sorriso triste. Não sei se fiquei contente com aquilo...

Porquê criar um e-portfolio.

Porquê criar um e-portfolio?

As ideias principais que consegui alinhavar acerca de um e-portfolio são simples e bastante definidas:
1-      Permite a criação de um arquivo online de todo o material criado ou pesquisado pelo aprendente.
2-      Permite a categorização do seu percurso formativo por vários itens:
a)      Currículo
b)      Pesquisa e projectos
c)       Criação de planos e programas
d)      Criação de material educativo e pedagógico
e)      Reflexão sobre experiências, actividades e conceitos pedagógicos
f)       Bibliografia e outros links e interesses.
3-      Permite obter uma visão generalizada de um percurso formativo, permitindo o acesso a um ponto da aprendizagem numa visão temporal.
4-      Aumenta a capacidade de reflexão por parte do aprendente, uma vez que os links criados são acessíveis imediatamente e a facilidade de acesso aos recursos é imediata.
5-      Permite uma reexposição cíclica dos materiais criados, a sua actualização, reestruturação ou aplicação em diferentes contextos.


Tudo tem um motivo...


Este E-portfolio será o repositório das investigações, pensamentos, trabalhos e conclusões feitos no âmbito da disciplina de Psicologia da Aprendizagem On-Line.

Como um bom e-portfólio, não se confinará à duração da disciplina, mas sim a incorporar toda uma série de pesquisas e trabalhos que estão relacionados com a mesma.
A todos os visitantes, espero que este seja um ponto de passagem, entre a vossa pesquisa anterior, e todas as aprendizagens que irão fazer no futuro!